Em uma atuação marcada pela agilidade e precisão técnica, peritos oficiais forenses papiloscopistas do Estado de MS foram acionados a fim de proceder a identificação dos corpos em um caso de violência que chocou a capital, Campo Grande.
Por volta das 23h de segunda-feira (26), equipes da Polícia Militar foram acionadas após denúncias de um incêndio em área de vegetação na Rua Desembargador Ernesto Borges. No local, encontraram os corpos das vítimas em chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o fogo. Os corpos estavam em uma área isolada no fim de uma rua sem saída.
O chamado ocorreu ainda durante a madrugada, por meio de requisição da autoridade policial, e a equipe forense da Polícia Civil prontamente deu início aos trabalhos de identificação necropapiloscópica, um processo realizado por meio da análise das papilas dérmicas.
Apesar do avançado estado de carbonização, o perito papiloscopista conduziu manobras específicas para tratamento e possível coleta das impressões digitais, envolvendo análise minuciosa do tecido, técnicas de entintamento, coleta das digitais e inserção das amostras no sistema automatizado de identificação. A tecnologia, no entanto, é apenas uma das etapas do processo. Os dados obtidos geram uma lista de possíveis candidatos, que a por uma análise criteriosa conduzida pelo perito, responsável por confirmar a identidade das vítimas.
Casos com corpos carbonizados representam um desafio técnico considerável, uma vez que o calor extremo compromete severamente as camadas dérmicas essenciais à identificação digital. No entanto, com empenho e conhecimento técnico científico, os profissionais conseguem aplicar métodos avançados e o uso de reagentes específicos que viabilizam o processo, mesmo em cenários adversos.
Em contato com uma fonte ligada à categoria, esta disse que, mais do que um exercício técnico, o trabalho dos peritos papiloscopistas carrega um compromisso social. Cada identificação representa uma resposta aos familiares, um alívio diante da dor da perda e um o essencial para a elucidação de crimes. Essa mesma fonte disse que eles são profissionais silenciosos, mas fundamentais, que procuram honrar sua missão com compromisso e humanidade.
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